por J. R. R. Tolkien
ISBN: 9788578271985
Tradução: Ronald Eduard Kyrmse
Ano: 2009
Páginas: 338
Editora: Martins Fontes
Pontuação: ★★★★★ ♥
Antes da lendária era de o Senhor dos Anéis, um poderoso espírito
dominado pelo Senhor do Escuro ameaça a vida dos Filhos de Húrin.
Morgoth, o primeiro Senhor do Escuro, habita na vasta fortaleza de
Angband, ao norte; e à sombra do temor de Angband e da guerra travada
por Morgoth contra os elfos, os destinos de Túrin e de sua irmã Niënor
serão tragicamente entrelaçados.
A vida breve e apaixonada dos dois irmãos é dominada pelo ódio visceral que Morgoth tinha deles, os filhos de Húrin, o homem que ousara desafiá-lo frente a frente. Contra eles, Morgoth envia seu mais temível servo, Glaurung, um poderoso espírito na forma de um enorme dragão de fogo sem asas, numa tentativa de cumprir sua maldição e destruir os filhos de Húrin.
A vida breve e apaixonada dos dois irmãos é dominada pelo ódio visceral que Morgoth tinha deles, os filhos de Húrin, o homem que ousara desafiá-lo frente a frente. Contra eles, Morgoth envia seu mais temível servo, Glaurung, um poderoso espírito na forma de um enorme dragão de fogo sem asas, numa tentativa de cumprir sua maldição e destruir os filhos de Húrin.
OS FILHOS DE HÚRIN é a mais recente obra de J. R. R. Tolkien,
organizado pelo seu filho, Christopher Tolkien, em 2007 . Após muitos anos, essa foi a primeira publicação póstuma a nível de O Senhor dos Anéis, tendo uma narrativa contínua e duradoura.
Os filhos de Húrin é uma das 14 narrativas presentes em O livro dos contos perdidos, escrito por Tolkien quando ainda era jovem e lutava na Primeira Guerra Mundial. Da infância aos grandes feitos, conta-se a lenda de Túrin, filho de Húrin, quando, muito antes da Terceira Era em O Senhor dos Anéis, o mundo ainda era jovem e Sauron não passava de um servo do Primeiro Inimigo: Morgoth, Senhor do Escuro.
Conta-se que, em sua juventude, Húrin, filho de Galdor, remanescente da Casa de Hador e edain (amigo dos elfos), junto ao seu irmão Huor e outros caçadores do povo de Brethil, caíram numa emboscada desgraçada de orcs e, a despeito dos irmão, todos foram mortos. Pois uma névoa encobriu Húrin e Huor, escondendo-os do Olho do Inimigo.
Vagaram sem rumo por caminhos desconhecidos, mas, por sorte ou destino, cruzaram sob o voo do Senhor das Águias, que os levou até Turgon, Rei Elfo de Gondolin. De lá voltariam a se encontrar apenas quando os irmãos já haveriam constituídos suas famílias, na Batalha das Lágrimas sem Conta, onde Huor caíria e Húrin desafiaria Morgoth, Senhor do Escuro. Este, conhecendo propósitos mais escuros que a morte, amaldiçoou a família do homem que, sentado num alto píncaro negro, dispunha agora da visão escura de Morgoth. Por meio dela viria seu sofrimento, pois de longe veria toda a desgraças de sua esposa e filhos.
Um tema frequentemente abordado entre os críticos de Tolkien é sua fantasia previsível: aquela em que, evidentemente distintos entre si, o bem sempre vence o mal. Pois, segundo eles, um personagem pode ser muito bem classificado em mocinho ou vilão, não havendo a dualidade existente na natureza humana. Entrementes muito cuidado é necessário para criticar um autor tão renomado que reinventou a literatura de ficção. Pois da complexidade e criatividade da sua obra veio a alcunha: Pai-da-Fantasia.
Aqui está Os filhos de Húrin: de escrita simples, mas elegante; uma coletânea de reflexões à própria natureza humana; uma infinidade de escolhas entre a própria felicidade ou a responsabilidade com àqueles que ama; o mais sombrio de todos os contos da Terra-média.
NOTAS
* Na falta de um pai presente em sua infância (pois este estava frequentemente envolvido em batalhas), Túrin encontrou em Sador a amizade e orientação, com quem compartilhou suas poucas alegrias e muitas lamentações.
LINKS
[Resenha] A Sociedade do Anel, de J. R. R. Tolkien
[Resenha] As Duas Torres, de J. R. R. Tolkien
[Resenha] O Retorno do Rei, de J. R. R. Tolkien
"Dá com mão generosa, mas só o que é teu."
— Sador* sobre a generosidade de Túrin
Vagaram sem rumo por caminhos desconhecidos, mas, por sorte ou destino, cruzaram sob o voo do Senhor das Águias, que os levou até Turgon, Rei Elfo de Gondolin. De lá voltariam a se encontrar apenas quando os irmãos já haveriam constituídos suas famílias, na Batalha das Lágrimas sem Conta, onde Huor caíria e Húrin desafiaria Morgoth, Senhor do Escuro. Este, conhecendo propósitos mais escuros que a morte, amaldiçoou a família do homem que, sentado num alto píncaro negro, dispunha agora da visão escura de Morgoth. Por meio dela viria seu sofrimento, pois de longe veria toda a desgraças de sua esposa e filhos.
"O destino está em ti mesmo, não em teu nome."
— Gwindor sobre Túrin e as desgraças do passado
Um tema frequentemente abordado entre os críticos de Tolkien é sua fantasia previsível: aquela em que, evidentemente distintos entre si, o bem sempre vence o mal. Pois, segundo eles, um personagem pode ser muito bem classificado em mocinho ou vilão, não havendo a dualidade existente na natureza humana. Entrementes muito cuidado é necessário para criticar um autor tão renomado que reinventou a literatura de ficção. Pois da complexidade e criatividade da sua obra veio a alcunha: Pai-da-Fantasia.
Aqui está Os filhos de Húrin: de escrita simples, mas elegante; uma coletânea de reflexões à própria natureza humana; uma infinidade de escolhas entre a própria felicidade ou a responsabilidade com àqueles que ama; o mais sombrio de todos os contos da Terra-média.
NOTAS
* Na falta de um pai presente em sua infância (pois este estava frequentemente envolvido em batalhas), Túrin encontrou em Sador a amizade e orientação, com quem compartilhou suas poucas alegrias e muitas lamentações.
LINKS
[Resenha] A Sociedade do Anel, de J. R. R. Tolkien
[Resenha] As Duas Torres, de J. R. R. Tolkien
[Resenha] O Retorno do Rei, de J. R. R. Tolkien
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