Comecei a me dedicar à leitura há 2 anos atrás, aos 13 anos de idade, após, em menos de 3 semanas, terminar de ler toda a coleção Harry Potter, da J. K. Rowling. Após 2 anos cá estou, com um monte de livro, lidos e relidos, aos quais devo agradecer aos seus respectivos autores por me proporcionar a mudança da forma como penso e ajo, e, portanto, de quem hoje sou.
No final de 2013, formulei a costumeira lista de promessas para o ano posterior. Nela se encontra muito do que realmente fiz no nesses últimos 12 meses. Contudo houve algo que não: livros! Sim, livros, objetos feito de várias folhas de papel, organizadas em ordem e contendo um texto! Oh, textos que, quando por si bem selecionados, podem lapidar a sua mente! Pois assim foi, afinal 20 não são 50 e 50 fora o número de livros da promessa!
Mas tudo bem, pois muitos outros desejos relacionados à música, desenho e skate foram cumpridos e, de qualquer forma, os 20 livros que li foram muito bem aproveitados. Dentre eles, alguns mais, outro menos (como haveria de ser). À parte disso, que no ano de 2015 leiam muito mais: eu e o mundo! Aqui deixo a minha lista dos 5 melhores livros que li em 2014:
5. Ponte para Terabítia, por Katherine Paterson
Jess Aarons, um garoto de 10 anos, passou o verão treinando para ser o
campeão de corrida da escola. Na volta às aulas, é ultrapassado por uma
aluna nova. Os dois tornam-se grandes amigos, e criam um reino
imaginário chamado 'Terabítia', onde governam soberanos protegidos das
ameaças e zombarias da vida cotidiana. Até que um dia, uma fatalidade os
separa, e Jess precisa ser forte para enfrentar essa triste realidade.
4. A menina que roubava livros, por Markus Zusak
Ao perceber que a pequena Liesel Meminger, uma ladra de livros, lhe
escapa, a Morte afeiçoa-se à menina e rastreia suas pegadas de 1939 a
1943. A mãe comunista, perseguida pelo nazismo, envia Liesel e o irmão
para o subúrbio pobre de uma cidade alemã, onde um casal se dispõe a
adotá-los por dinheiro. O garoto morre no trajeto e é enterrado por um
coveiro que deixa cair um livro na neve. É o primeiro de uma série que a
menina vai surrupiar ao longo dos anos. O único vínculo com a família é
esta obra, que ela ainda não sabe ler. Assombrada por pesadelos, ela
compensa o medo e a solidão das noites com a conivência do pai adotivo,
um pintor de parede bonachão que lhe dá lições de leitura. Alfabetizada
sob vistas grossas da madrasta, Liesel canaliza urgências para a
literatura. Em tempos de livros incendiados, ela os furta, ou os lê na
biblioteca do prefeito da cidade. A vida ao redor é a pseudo-realidade
criada em torno do culto a Hitler na Segunda Guerra. Ela assiste à
eufórica celebração do aniversário do Führer pela vizinhança. Teme a
dona da loja da esquina, colaboradora do Terceiro Reich. Faz amizade com
um garoto obrigado a integrar a Juventude Hitlerista. E ajuda o pai a
esconder no porão um judeu que escreve livros artesanais para contar a
sua parte naquela História.
O Pequeno Príncipe é uma fábula. Ou se preferirmos, uma parabola. Não é
um livro para crianças, porque traz justamente a mensagem da infância, a
mensagem da criança. Essa criança que irromperá de repente no deserto do
teu coração, a milhas e milhas de qualquer região habitada. A menos que
não
queira ver, a face do Pequeno Principe, a face de um outro, coroada com
os espinhos da rosa.... Este livro é também um teste. É o verdadeiro
desenho
numero 1. Se não o quiseres compreender, se não te interessas pelo seu
drama, fica aqui a sentença do Principe: Tu não és um homem de verdade.
Tu não
passas de um cogumelo
Winston, herói de 1984, último romance de George Orwell, vive
aprisionado na engrenagem totalitária de uma sociedade completamente
dominada pelo
Estado, onde tudo é feito coletivamente, mas cada qual vive sozinho.
Ninguém escapa à vigilância do Grande Irmão, a mais famosa
personificação
literária de um poder cínico e cruel ao infinito, além de vazio de
sentido histórico. De fato, a ideologia do Partido dominante em Oceânia
não visa
nada de coisa alguma para ninguém, no presente ou no futuro. O’Brien,
hierarca do Partido, é quem explica a Winston que
'só nos interessa o poder em si. Nem riqueza, nem luxo, nem vida longa,
nem felicidade - só o poder pelo poder, poder puro.'
1. O Senhor dos Anéis, por J. R. R. Tolkien
A sociedade do Anel é a primeira parte da grande obra de ficção fantástica de J. R. Tolkien, "O Senhor dos anéis". É impossível transmitir ao novo leitor todas as qualidades e o alcance do livro. Alternadamente cômica, singela, épica, monstruosa e diabólica, a narrativa desenvolve-se em meio a inúmeras mudanças de cenários e de personagens, num mundo imaginário absolutamente convincente em seu detalhes. Nas palavras do romancista Richard Hughes, ´quando à amplitude imaginativa, a obra praticamente não tem paralelos e é quase igualmente notável na sua vividez e na habilidade narrativa, que mantêm o leitor preso página após página´. Tolkien criou em O Senhor dos anéis uma nova mitologia, num mundo inventado que demonstrou possuir um poder de atração atemporal.
NOTA
Esta foi minha lista, baseada unicamente em minha opinião. Deixe sua lista também no comentários.
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